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domingo, 10 de agosto de 2014

Como amamentar mudou a minha vida?


A experiencia que tive na amamentação do Nicolas foi realmente frustante, contava com mastite, leite empedrado, fissuras, e o pior, falta de informação e coragem. Eu sabia o quanto era importante pra ele, mas não fazia daquilo uma motivação, hoje eu vejo que fui fraca, se tivesse persistido, acho que teria conseguido. Mas não me sinto menos mãe por isso, fiz o que pude até onde eu pude. 

Hoje a história é outra, me preparei desde a gestação para poder alimentá-la com meu leite, tomava 15 minutos de sol nos seios sempre que podia, preparei meu psicológico, busquei informações, produtos e técnicas que poderiam me ajudar. 
Quando ela nasceu, tive fissuras no bico pois ela não pegava o bico da maneira correta, dormiu durante as mamadas e fui muito bem orientada pelas enfermeiras que por varias vezes iam no quarto ver como ela mamava e me explicavam 30 vezes se fosse necessário. Quando voltei pra casa notava os peitos super cheios, comprei a concha de amamentação que me ajudou muito. As fissuras sararam, o leite que vazava ficava ali na concha e eu só ia retirando. E daí fui percebendo que depois de 1 semana já não ficava tão cheio, pois o peito foi se adaptando a demanda do bebê. depois de uns 20 dias tive mastite no seio esquerdo, estava vermelho bem inflamado e dolorido, até hoje não entendi o porquê pois ele não estava totalmente cheio. Mas extrai o leite com compressa de água gelada pois ela "corta" temporariamente a produção do leite, enquanto a água quente estimula. Passado a mastite tudo ocorreu ok, tem dias que parece que o peito não enche de jeito nenhum, meu médico me receitou um remédio e hoje li que produzimos praticamente 1 litro de leite por dia e o necessário é que nós lactante bebam em torno de 3 litros de água por dia, pois 84% do leite é produzido de água.

A amamentação é totalmente ligada ao nosso emocional, sempre que fico chateada ou tenho alguma discussão com namorado ou com qualquer outra pessoa que fale algo que me aborreça, a produção diminui, ou fica desregulada, produzindo mais em um peito do que em outro.
Enfim.
Está sendo a melhor experiencia da minha vida. Hoje vivo por ela, produzo o alimento dela, ela vive e se desenvolve de mim.

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